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Polícia analisa armas de PMs envolvidos em operação que matou jovem em festa junina

Herus Guimarães Mendes trabalhava como office boy e participava de encontro de quadrilhas juninas quando foi atingido

  • Foto do(a) author(a) Giuliana Mancini
  • Giuliana Mancini

Publicado em 8 de junho de 2025 às 12:07

Herus Guimarães Mendes, 24 anos, era office boy de uma imobiliária
Herus Guimarães Mendes, 24 anos, era office boy de uma imobiliária Crédito: Reprodução

As armas dos policiais militares envolvidos no tiroteio em uma festa junina no Morro do Santo Amaro, no Catete, Zona Sul do Rio de Janeiro, foram recolhidas pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC). A troca de tiros durante operação do Batalhão de Operações Especiais (Bope), na noite de sexta-feira (6), deixou um jovem de 24 anos morto, além de cinco pessoas feridas, incluindo um adolescente de 16 anos.

Segundo a Polícia Civil, as armas dos policiais do Bope que integravam a ação policial serão analisadas como parte da investigação para descobrir de onde partiu o tiro que matou Herus Guimarães Mendes. A informação é do jornal O Dia. O corpo do jovem está sendo velado no fim da manhã deste domingo (8) no Cemitério São João Batista, na Zona Sul do Rio.

Herus trabalhava como office boy em uma imobiliária, de acordo com parentes. Segundo moradores, a comunidade recebia um encontro de quadrilhas juninas, que vieram de várias regiões do estado. O rapaz foi levado para o Hospital Glória D'Or, na Zona Sul do Rio, mas não resistiu. Ele deixa um filho de 2 anos.

Ao g1, a mãe do rapaz, Monica Guimaraes Mendes, afirmou que a polícia dificultou o socorro e que o filho foi acudido pelos amigos da comunidade. "Todo mundo gritando, querendo socorrer o meu filho. Eu gritava o meu filho pela janela, enquanto o telefone dele estava chamando a ligação. Eu sabia que tinha acontecido alguma coisa, mas não isso. Porque nenhuma mãe espera que isso aconteça. A gente acredita, até o último minuto, que ele só não estava atendendo o telefone", falou.

Já o pai de Herus pediu explicações sobre a operação policial que ocorreu durante a festa junina. "Estamos reunindo o pouco de força que a gente tem, com amigos e familiares, porque a gente vai ter que seguir cuidando dele [do filho de Herus]. Nós vamos ajudar a criá-lo porque é uma semente que meu filho deixou para nós", disse Fernando Guimarães.

A Polícia Militar informou que "colabora integralmente com os procedimentos" e garantiu que os agentes “utilizavam câmeras de uso corporal e as imagens já estão sendo captadas e analisadas pela Corregedoria da corporação". O comando do Bope também instaurou procedimento apuratório sobre o caso. O caso é investigado pela 9ª DP (Catete).

No sábado (7), agentes estiveram no Morro do Santo Amaro para realizar a perícia no local onde Herus foi baleado e morto. A inspeção foi realizada com apoio da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core). Moradores e amigos do jovem ocuparam as ruas da comunidade, com faixas e cartazes em protesto pela morte dele.

A PM disse que o Bope realizou “uma ação emergencial para checar informações sobre a presença de diversos criminosos fortemente armados reunidos na comunidade se preparando para uma possível investida de criminosos rivais visando uma disputa territorial na região”.

Ainda segundo o comunicado, “criminosos atiraram contra os policiais nesta região, porém não houve revide por parte das equipes”. No entanto, de acordo com a PM, “em outro ponto da comunidade, os criminosos atacaram as equipes novamente, gerando confronto”.